Pensar todos os dias nos outros dias, todas as horas em outras horas. Querer ser e simplesmente não poder, porque se o for deixa de ser. Deixar de ser naquelas horas, nas outras horas, nos outros dias em que fazer é mais necessário do que pensar. Pensar tudo e todos da forma mais cruel, inconscientemente, com a consciência de quem faz só depois de ter feito. Agir como se tudo fosse planeado, pensado, metodicamente estipulado, como quem usa operações lógicas complicadas para resolver os mais simples problemas. É insípido, sem sal, não ter luz nem escuridão, invisível a si próprio, sem reflexo. É não dar nada, pois nada sabe receber, é ser imortal porque nunca viveu. É simplesmente não ser.
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